Mudança do blog

Gostaria de comunicar a mudança realizada, conforme já havia dito…

Agora com domínio próprio, decidi unir meus blogs, ampliando a temática…
Falarei não somente de tecnologia e Linux, mas também de outros assuntos que gosto.

Irei fazer em breve o redirecionamento do WordPress para não perder os antigos leitores, mas somente na semana que vem. Se você lê meu blog, ajude a divulgar o novo endereço…

O endereço é:
http://dnoway.net

Obs: Ainda não tive tempo de configurar e customizar um tema da forma que quero. Se tiver conhecimentos de CSS, PHP e tempo para ajudar, prometo pagar algumas boas cervejas. Portanto, entre em contato: dnoway em gmail ponto com.

O [tecno-logic] irá mudar!

Post rápido, apenas para dizer o que o [tecno-logic] irá mudar, provavelmente para http://tecnologic.dnoway.net.

Ganhei um registro de domínio na segunda chamada da promoção do Terramel. Configurando tudo, posto mais informações!

Fedora

Pegando um gancho no post do Vladimir Melo

Tux-Fedora

Tux-Fedora


Eu também, como todo bom usuário de GNU/Linux, estou sempre acompanhando as principais distribuições lançadas, até para manter completa a biblioteca de versões que tenho em casa. Como analista de testes e qualidade de sistemas, odeio ver bugs em sistemas estáveis (de produção), então uso no dia-a-dia aquele que ao meu ver, é uma das mais estáveis distribuições, o Debian (Etch).
Pena que ele está oooold-old stable, e portanto, não tenho como ver como andam as novidades do GNOME, as traduções, etc.

Bem, pensando nisso, decidi adotar para o meu pc “server”, uma distribuição que acompanhasse o GNOME, escolhi o Fedora, comecei usando o 8 e, uma semana depois instalei o 9. Muito bom, estou gostando muito. Ele é belo e bem acabado, apresenta algumas coisas bem bacanas, além do GNOME 2.22.
Entre as facilidades, não se pode esquecer dos scripts 1 step-install, e easyLife que fazem boa parte do trabalho sujo, que é odiado por muitos. Uma coisa quem me chateou um pouco foi a questão dos drivers legacy NVidia + novos X.Org que não suportam minha placa, (MX 440), Fora isso está tudo tranqüilo!

Sei que o pessoal está arrecadando doações para comprar uma duplicadora, vou fazer minha parte e garantir o meu DVD da próxima versão.

Contribuição: Lauro Frutal

Dia da Liberdade de Software!

Que bom que este dia existe, que bom que posso escolher qual sistema usar! Que bom que posso saber que em algumas coisas, meu país se torna um pouco melhor… Viva a Liberdade de Software!

PS: Amanhã, dia 20 de Setembro, todo mundo que usa o Twitter, participe do #LinuxDay! Onde iremos prestigiar o nosso S.O favorito, enviando frases de incentivo e easter eggs.

Roteiro lírico e sentimental da cidade de Beagá

O assunto foge ao tema do blog, mas não podia deixar passar…
Hoje, ao fazer uma consulta no Google, procurando por um bar cujo nome tinha me esquecido mas que sabia que ficava no conhecido “tobogã da Av. do Contorno”, encontrei um artigo muito interessante, um roteiro poético sobre Belo Horizonte, ou Belzonte, como nós mineiros dizemos. Resolvi publicá-lo.
Pra quem não sabe, Belo Horizonte é a capital dos bares, butecos e botequins, onde você encontra no mínimo três em cada esquina. Mas não é só isso, tem muita coisa bonita, cenas bucólicas, que nos fazem chamá-la de roça urbana. Se algum geek vier por aqui, já tem programa!

A versão original está aqui.

Atualização: Veja algumas das imagens dos locais citados no livro Cidades Ilustradas – Belo Horizonte.

O que eu queria mesmo era ir com vocês
Mas já que eu não posso:
Boa viagem, até outra vez”

I
Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão

É meio longe, mas você tem que ir a Pampulha. Ver a Lagoa, a Casa do Baile, os jardins de Burle Marx, a Igreja de São Francisco de Assis, que por mais que você não acredite nessas coisas de religião, vale a pena conhecer pelo traço inconfundível de Niemeyer e pelo mural de São Francisco e a Via Sacra concebidos pelas mãos de Portinari. Se tiver alguma criança boiando na Lagoa, salve.

II
A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção
Que fale de amor
Que faça chorar
Que toque mais forte esse meu coração

Vá ao Mineirão se puder. Se tiver jogo, melhor. Mas só se for do Galo. O Galo forte e vingador do Atlético Mineiro que é o único time que vale a pena em Beagá – sim, sou parcial. Logo pertinho, tem o Mineirinho – cantarole uma música do Rei e lembre que foi lá que o vi ao vivo e a cores, entre lágrimas e sorrisos.

III
Muito prazer, vamos dançar
Que eu vou falar ao seu ouvido
Coisas que vão fazer você tremer
Dentro do vestido

As ruas do centro são um aglomerado de nomes de estados e tribos indígenas. Procure pela Tupis e entre no Shopping Cidade. Suba até o último andar e pegue um cinema por lá. Na saída, ainda no piso dos cinemas, entre na Livraria Leitura – vai estar cheio de Drummonds, Sabinos, Rosas, Mendes, Gonzagas. Acaricie lentamente os livros e siga em frente.

IV
Onde eu possa plantar meus amigos,
Meus discos, meus livros
E nada mais

Passe a tarde no Parque das Mangabeiras e ao anoitecer se dirija para o Mirante. É uma das vistas mais lindas que minha retina já captou. A cidade e o céu todos repicados de estrelas e luzes e a Serra do Curral aconchegando tudo como num abraço. Não tome água de coco por lá que é a coisa mais cara do mundo. Indigne-se e deixe pra tomar água de coco no Nordeste que é mais barato e mais delícia.

V
O meu pensamento tem a cor de seu vestido
Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?

Se tiver mais um entardecer por lá, passe-o em meio as rosas estonteantemente vermelhas da Praça da Liberdade. Sente num daqueles bancos rodeados de palácios e acompanhe a dança das fontes. De lá, emende e vá a pé para o pertíssimo Assacabrasa da Gonçalves Dias. Recite poemas do Romantismo, beba guaraná com laranja e peça uns pãezinhos de alho que só esse bar sabe fazer.

VI
A orquestra já nos chamou
Abriu meu coração, tremeu o chão
Eu vi que era feliz
À luz de um cabaré

Pra lembrar de casa, vá ao Parque Municipal, o pulmão da cidade. Coma algodão doce por lá. Sente a beira do lago e converse durante horas ou leia algumas liras de Marília de Dirceu. Passeie de trenzinho e tenha aquela sensação de cinco anos de idade de volta, mesmo que por um curto trajeto. Siga para o Palácio das Artes que fica logo ao lado. Sempre tem alguma exposição pra se ver, uns cartões postais bonitos pra se comprar. Desça e encontre a livraria do Palácio e a cafeteria. O café fará você lembrar de casa.

VII
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente…

Falando em café, tem a Cafeteria. A antiga Cafeteria Três Corações – terra de Pelé, terra de café. A Cafeteria fica em pleno coração da Savassi, que é o coração de Beagá. Sente do lado de fora e bata papo enquanto os tipos mais coloridos da cidade vão passar pela sua frente.

VIII
Cai o dia e é assim
Cai a noite e é assim
Essa lua sobre mim
Essa fruta sobre o meu paladar

Pegue a Contorno e desça pelo tobogã. Um frio na barriga que vai lhe provocar aquela adrenalina rápida e confirmar que você está viva! Na Contorno você chegará fácil a um barzinho alemão chamado Stadt Jever, onde deve comer a lingüiça com mostarda, ambas preparadas artesanalmente pela própria casa, devidamente acompanhada por um chope de menta – quem estiver lendo isso há de pensar que bebo bonito, mas não há como não beber bonito em Beagá, a cidade com mais bares por metro quadrado do mundo. Ou pelo menos do Brasil, vai.

IX
Maravilha, juventude, tudo de mim, tudo de nós
Via Láctea, brilha por nós, vidas bonitas da esquina

Domingo pela manhã, Afonso Pena. A feirinha da Afonso Pena – maior avenida da cidade – que de feirinha não tem nada, cobrindo inúmeros quarteirões com sua diversidade de produtos e, fundamentalmente, de sotaques. É impossível encontrar alguém ali, mas pasme, eu já encontrei. Lá você pode comprar de móveis a jóias; de acarajé a tutu; de camiseta a sapato; de bolsa a quadro. De tudo!

X
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa entrar o sol

Ainda nas ruas, é imprescindível que você vá a Rua Ramalhete. Que ande por lá, que cante baixinho a música que foi eleita como a cara da cidade. De repente, alguma senhora simpática pode lhe oferecer umas balas delícia de nozes, que nem aquelas que vendem no Extra.

XI
Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do mundo, sou Minas Gerais

Mais uma rua: a do Amendoim. Lá, você tem que ir de carro, pra mágica acontecer. Mais não falo que senão estraga a surpresa. Pertinho de lá, tem a Praça do Papa, que disse a poética frase, ao avistar a cidade: “Que belo horizonte!” Nhé!

XII
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Ao Mercado Municipal você tem que ir acompanhada. Acompanhada de um cavalheiro que compre uma rosa pra você, como todo casal mineiro que se preze faz um dia na vida. Lá, você compra um monte de compotas, queijos e cachaças incríveis e leva pra casa pra comer e beber que nem uma louca, morrendo de saudade de Belo Horizonte. Se for politicamente correta, como acho que é, não vai querer tomar peixe, portanto não vou sugerir.

XIII
Seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar

Pegue o querido 4111 – leia-se quarenta e um onze – e desça no comecinho da Vitório Marçola. Lá você vai encontrar o Tatiara, ou simplesmente Tati. Peça uma cerveja, uma das comidinhas de boteco deles – tanto faz qual, todas são de dar água na boca – ouça boa música. Quer mais?

XIV
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Caminhe sem rumo pelas ruas de Santa Teresa. Fique atenta a cada esquina. Cada esquina de lá é um clube; cada esquina de lá é um bar; cada esquina de lá tem uns garotos escutando Beatles; cada esquina de lá tem uns meninos inventando um novo som. Tem um Brant, tem um Bituca, tem um Flávio. Tem aqueles irmãos Borges. Tem um Beto. Um 14-Bis voando no céu. Um girassol da cor do seu cabelo. Uma noite com sol. Em Santa Teresa, você corre o risco de querer ficar pra sempre porque lá é fácil sentir que “sou do mundo / sou Minas Gerais”. Apesar de, no fundo, eu querer mesmo é morar no Sion.

*O título é alusivo ao livro Roteiro lírico e sentimental da cidade do Rio de Janeiro, escrito por Vinicius de Moraes.

Fonte: http://www.interney.net/blogs/cintaliga/2007/03/16/roteiro_lirico_e_sentimental_da_cidade_d/

Tradutores brasileiros de volta ao Top 10 Bugzilla do GNOME

Após o Leonardo Fontenelle ter assumido a coordenação da tradução do GNOME, passamos por uma série de mudanças na metodologia de trabalho de tradução. Uma das principais foi deixar de usar o Bugzilla do GNOME para passarmos para o Vertimus, o que facilitou bastante o trabalho. Antigamente, quando utilizávamos o Bugzilla, ao terminar uma tradução, anexávamos-a a um bug report, marcando como patch, o que permitia que fossemos contados como “patch contributors“, ou seja, como aqueles que contribuem com correções. Várias vezes alguns de nós já estivemos por . Claro, o Leonardo Fontenelle e Jonh Wendell sempre estiveram na lista, pelo super-poderes de revisores/commiters recebidos, aparecendo na lista de patch reviewers. Com a já citada mudança para o Vertimus, o cenário mudou, uma vez que não utilizamos mais o Bugzilla. Só que ontem ao conversar com o Vladimir tive uma surpresa!

Atualmente diversos termos do Vocabulário Padrão foram discutidos na LDP e com votações os membros escolhiam as melhores traduções, visando adequarmos a interface de todos ambientes gráficos. Pois bem, antes do lançamento da versão 2.24, o Leonardo Fontenelle iniciou o processo de adaptação da interface do GNOME aos termos alterados. Vladimir Melo e Fabrício Godoy “assumiram” a adaptação dos pacotes num ritmo frenético. Até ontem a noite, ambos estavam empatados no Top Semanal do Bugzilla, com 15 patchs cada um, deixando os outros comendo muita poeira. Parabéns Vladimir e Fabrício!
Em tempo: Conversando com o Jonh, acabamos tendo a idéia de ter um controle de pontos para o Vertimus. Abri então um pequeno bug. Vamos ver o que acham!

Promoção de aniversário do Terramel

O grande amigo Terramel está comemorando o seu aniversário com uma promoção, sorteando um domínio! A promoção dele é o que faltava para que eu finalmente registre um domínio e hospede o meu wordpress,
tornando-o mais personalizado e tal. Espero ganhar!

O Terramel é um blog ácido e bem-humorado sobre tecnologia e coisas afins, administrado pelo Leonardo, cara sem meias palavras ou papas na língua. Um dos melhores blogs que já encontrei pela internet.

Parabéns Amigo!

Literatura, hackers e liberdade

Entrei recentemente numa cruzada para colocar os meus quase 600 feeds em dia, (infelizmente não consigo usar a tática já adotada pelo André Noel de “Mark all as read”).
Hoje, em uma série de leituras já antigas num dos mais interessantes blogs que tenho aqui, o blog do verdestrigos acabei percebendo alguns textos que não falam do mesmo assunto, mas que juntos me chamaram a atenção, por abordar os temas de uma forma bem interessante e inteligente, me permitindo fazer uma interseção muito maluca, coisa da minha mente brilhante, deixa =) As notícias são: A indicação do BrOffice para escrita de livros, os crackers que são obrigados a ler e fazer resumos de obras clássicas e a vida de uma blogueira e meio hacker que já não muito anônima em Cuba, lutando a favor da liberdade de expressão.

It’s not the Gates, it’s not apples, it’s the bars

Divulgando dois artigos muito interessante que li de ontem para hoje que discutem de formas diferentes o mesmo assunto. Um aponta como seria o mundo da computação se as escolhas de Jobs tivessem sido diferentes e o outro discute sobre as sujas escolhas de Bill Gates. Ambos são bem interessantes, considero-os leituras obrigatórias! Um deles foi traduzido pelo Terramel, cuja assinatura é do Richard Stallman.

A world ruled by Apple.

It’s not the gates, it’s the bars!

Leia também:

De volta! Novamente!

Novamente estou de volta! Terminado o longo ciclo de atividades profissionais e acadêmicas que tive nos dois últimos meses, estou de volta ao blog e também às atividades do software livre, atual prioridade, juntamente com a diversão! Ambas threads já se encontram em execução.

Dentro de algum tempo, espero poder contar no aqui sobre os planos para o mestrado que pretendo iniciar…

Até logo!